As Nações Unidas celebraram, neste dia, o Dia Mundial Da Lavagem de Mãos. A data pretende chamar a atenção para a importância desse hábito para o combate às doenças, particularmente as fatais.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, OMS, 250 mil crianças morrem todos os anos de diarréia, e, 3,5 milhões e meio perdem a vida, antes dos cinco anos de idade, devido a outras doenças que poderiam ser evitadas. A lavagem correta das mãos, utilizando o sabonete líquido, secagem com papel toalha não reciclável e a utilização de álcool-gel diluído à 70%, garantem esta ação correta, como está previsto na legislação (CVS18/2008 adaptada da CVS6/99).
A prática da lavagem apenas com a aplicação do álcool gel a 70% próprio para as mãos passou a ser usado ainda mais pela população após a pandemia da gripe A.
O infectologista do Hospital Beneficência Portuguesa, Renato Grinbaum, define: “as duas maneiras são eficazes, com uma exceção: quando a mãos está com sujeira ou gordura evidente, o álcool tem uma ação prejudicada. Nas outras situações, o álcool, comparado com o sabão, tem a mesma eficácia. Por exemplo: a pessoa, no metro ou no ônibus, encosta-se a algo contaminado e depois vai se alimentar. Se não há uma pia, esse pequeno dispensador com o álcool que ela leva consigo facilita muito o acesso à higienização das mãos e aumenta a freqüência da lavagem.” O Dia Mundial Da Lavagem de Mãos foi comemorado em 80 países.
O correto seria mesmo, a lavagem completa como orienta a legislação, mas, estando-se em situação adversa onde não se encontram pias providas dos produtos básicos para a higienização completa das mãos, a solução paliativa pode ser a aplicação do álcool Gel.
Texto adaptado pela Profª. Especialista em Qualidades de Alimentos Katia Antonia de Castro Dias sobre o texto de Monica Villela Grayley, Rádio ONU, New York, DC
(Revista Higiene Alimentar – setembro/outubro 2010, vol. 24 – n° 188/1890)