Em 2005, a então Profª Izilda Francine iniciava um projeto chamado : “Hortas Comunitárias” justificando entre outras coisas a utilização dos gêneros cultivados em aulas praticas no Laboratório de nutrição; o aproveitamento das áreas disponíveis da escola e o despertar do interesse do aluno no exercício da cidadania. O projeto se desenvolveu até o final daquele ano contando com o esforço da autora do projeto e seus alunos. Mas a Profª foi embora e sem ela o projeto terminou.
O tempo passou e a horta, que estava esquecida até 2010, ressurge agora nas mãos da Profª e bióloga Leila Samadar com muita dedicação e esforço.
Aqui ela relata essa experiência:
“ Desde março de 2010, tenho me dedicado ao cultivo de espécies de plantas medicinais e aromáticas com o objetivo de ensinar aos alunos a identificar e reconhecer as hortaliças aromáticas e medicinais e como incentivo sobre suas aplicações para a saúde e na culinária.
Também cultivo e cuido do jardim central no pátio da escola onde foi plantado mudinhas de cinerárias, tagets, mini- verbenas, lanternas (branca e lilás), Maria-sem-vergonha, e mini – crisântemos.
A plantação das hortaliças fica no fundo da escola próximo da “compostagem”, onde os restos de alimentos “crus”, não coccionados e nem temperados como: cascas de frutas e legumes, tomates estragados, folhas velhas, cascas de ovos crus, etc., resultado das aulas práticas do laboratório de Nutrição são recolhidos. Os próprios alunos levam os restos para a “compostagem” onde após a decomposição monitorada (40 a 50 dias) torna-se “húmus” sendo utilizado para adubar os jardins e hortas da nossa própria escola.
Ainda estamos engatinhando, pois tudo o que conseguimos vêm através de doações de amigos, alunos, professores, funcionários, ou pequenas mudinhas que são compradas com verba própria, e são plantadas. Com muito esforço elas brotam, pois, o nosso solo é bastante impróprio, isto é, arenoso e com muito cascalho e pobre em nutrientes, portanto, o processo é lento e trabalhoso.
Porém, gradualmente começamos a ver os resultados. Os alunos que estudam nas salas de aula que dão vistas para a “plantação” dizem que ficam às vezes observando as “plantinhas” e acham que o visual é muito gostoso!
Tenho uma companheira inseparável e muito dedicada, é a ex aluna Deonice Dal’ Maso de Santana, que se formou no ano passado em técnica de Nutrição e Dietética e que vem acompanhando todo esse processo desde o começo abraçando a idéia; Participaram também no inicio alunos como a Simone, a Cláudia, a Jéssica, o Renato, a Desiree, Durvalina, Priscila, entre outros.
Todo o sábado à tarde nos encontramos na escola. Deonice sempre traz seus filhos, a Sophia e o Arthur que aprenderam também a cultivar e conhecer as plantinhas e tomaram gosto pela atividade, ajudam a plantar e a regar. Juntas fazemos a manutenção constante e passamos horas agradáveis que nem sentimos.
Entre as aromáticas e as medicinais já temos um pouquinho de cada uma como a erva-cidreira, citronela, erva-doce, bálsamo, cânfora de jardim, malva, boldo, estragão, alecrim, cebolinha, poejo, levante, carqueja, menta, hortelã, manjericão, manjericão roxo, alfazema, penicilina, avelós, pé de goiaba, de pitanga, de romã, de palmeira palmital, de pau-brasil, entre outras.
Estamos aceitando voluntários, que queiram participar dessa atividade!! “ Leila Samadar.
A Profª participa da Oficina de Reciclagem/ Sustentabilidade e Conscientização sobre o meio ambiente.
Parabéns a professora e seus colaboradores pela iniciativa, esforço, dedicação e exemplo, afinal como diz o dito popular: “Da vida só se leva a vida que a gente leva...”.
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